Por: Deivison Julio*
Essa semana fiquei matutando sobre o que postar hoje, como em outros blogs já havia matérias falando sobre a definição do tempo em termos filosóficos e sobre a fascinante vida do Gafanhoto-do-Deserto da Ásia..., aliás você sabia que o gafanhoto produz som (conhecido como estridulação) esfregando as patas posteriores sobre as asas. Ééé fatos globalizados também é cultura meu amigo. Bom, mas chega de papo furado, vamos em frente.
Já ouviu falar de fibra óptica? Pois é, atualmente é o que há de mais avançado em termos de velocidade para transmissão digital. Vamos ver o porquê.
As linhas de fibra óptica são filamentos muito finos feitos de vidro ou plástico, capazes de transmitir informação digital a longa distância, por meio de feixes de luz. Sua invenção deve-se ao físico indiano Narinder Singh Kapany, nome difícil de pronunciar a meu ver.
Funciona assim: as fibras são feitas de material isolante para que não haja interferência eletromagnética (o que poderia corromper os dados durante a transmissão). Sua forma cilíndrica é composta por: uma parte central chamada de núcleo (por onde passa a luz), uma interface encobrindo esse núcleo e uma capa protetora revestindo a interface. Blz, e como a luz se movimenta por essa fibra? A luz viaja pelo núcleo refletindo constantemente na interface, é como se você “manipulasse” um raio luminoso com espelhos, a luz iria incidir num espelho e ser refletida para outro de acordo com a posição que eles estivessem. Então, a velocidade da luz seria a mesma que a propagada no vácuo, ou seja, cerca de 300.000 km/s, certo? Errado. Parte da luz é absorvida pelos objetos - “Diferentes materiais absorvem luz de forma diferente”. A redução da absorção é considerável, porém não prejudica a eficiência.
Para completar existe ainda o infoduto, um dispositivo especial com um componente chamado fotoemissor, capaz de transformar luz em sinais elétricos, sonoros ou luminosos.
As vantagens são que esses fios têm capacidade superior aos de cobre, baixo custo de produção, são imunes a falhas, consomem menos energia, além de serem leves e flexíveis. A desvantagem é que são caros devido ao complicado processo de fabricação.
O ponto que eu gostaria de ressaltar nessa matéria é a capacidade da internet brasileira. Numa reportagem feita por Renato Cruz do blog estadão ele afirma: “A banda larga brasileira é lenta. No Japão já existem acessos com velocidade de 1 gigabit por segundo (Gbps), o suficiente para baixar em um minuto, por exemplo, mais de 12 mil canções em MP3 ou mais de 80 filmes”. E quando diz que a internet brasileira é lenta está coberto de razão, não só no Japão, mas em outros países você nem sequer paga para usufruir de uma largura de banda dessa qualidade, que utiliza a fibra óptica como recurso. Enquanto nós pagamos uma nota pelo melhor serviço de 1 a 12 MBs, isto é, se você utiliza uma internet ADSL ou conexão banda larga, porque internet discada nem se fala.
Portanto, se você paga por um serviço não se acanhe em reclamar ou exigir dele o máximo de sua capacidade e analise sempre as condições em que ele se encontra oferecendo para não sair mais enganado do que já está sendo.
Críticas, dúvidas ou sugestões, comentem. Até a próxima!
Isso da internet no Brasil ser ruim é verdade.
ResponderExcluirEnquanto a média de velocidade aqui no Brasil é de 1Mbps, lá no Japão a média é de 100Mbps. Fora que o custo é muito mais deproporcional em relação a velocidade.
Parabéns pelo Blog!!!