domingo, 21 de julho de 2013

Confusões dominicais


São sete horas da noite do domingo. O tempo voou como um pássaro veloz. Nada fiz, pouco falei. Conta virtualmente? Ok, então conversei um bocadinho. Ah! Mas como divaguei, pensei em planos, irreais, outros surreais. Imaginação saudável, brincadeiras com os pensamentos.

Chorei um tantinho. Fiquei impaciente, com a vida, com as pessoas. Com aquelas conversas tímidas: "De que tipo de música você gosta?". Preguiça disso, busco mais. Às vezes nem sei explicar,  se é que precisa de explicação. Deparo-me com esses papos, momentos de conhecer alguém. Ou saber o que a pessoa quer mostrar. Afinal, pouco dizemos sobre nós nas primeiras conversas. As surpresas ficam pra depois. Primeiro, a sobremesa, depois o prato salgado.

Finjo estar bem, ouço músicas aleatórias enquanto escrevo essas linhas, soltas com força e impregnadas de loucuras. As palavras são fonte de liberdade, mensageiras de um "eu" que deseja gritar. Sonhador. Quer coisas novas. Pra quê?  Nem eu sei dizer ao certo.

Novidades sempre trazem frescor, deve ser isso. Ou não. Talvez seja a necessidade de se reinventar. Galgar novos caminhos.

Quantas dúvidas! Desejos imensos. "Melhor viver, meu bem, pois há um lugar em que o sol brilha pra você...". Tocava Marcelo Jeneci quando escapavam as últimas palavras...

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