O interminável dia sem Copa. Só podia começar assim. Não de outro jeito. Afinal, ele foi como foi dito (com perdão da redundância, ou tautologia, ou outra coisa que o valha)... Foi também diferente, distinto de seus irmãos mais velhos. Desde o começo de junho até a terça-feira última, não ocorria um dia assim.
Efeito Copa é vicioso. Os primeiros dias (ah, muito bons!), três jogos. Era como beber no café da manhã, banhar-se de álcool com um prato de comida. E, no café da tarde, deliciar-se com mais um copo de puro vício. A comparação pode ser exagerada. Mas vale, creia nisso. Assistir a jogos de futebol cria um vício tremendo. São doses estupendas de emoção, gritos de gol, estrondosos sons (as vuvuzelas explicam melhor essa parte)...
... essa é a Copa da África do Sul. Mas como é viver sem ela por dois dias? Um martírio, valho-me aqui novamente de um toque exagerado. Só quem ama futebol compreende. Quem não ama, um dia amará e entenderá esse vício, penetrante e intenso.
Como dizia, a quarta-feira (sim, ontem!) foi diferente dos últimos dias. Não só pelo sol escaldante, visto por mim da janela entreaberta. Mas, principalmente, por conta da programação na televisão. Até mesmo a rotina foi distinta: às 11h, estava ainda dormindo, perfeito em minha cama, roncando (toque de realce, diga-se de passagem), afinal o sono era profundo. Essa cena não aconteceu nos dias anteriores. Levantava cedo, as partidas da Copa tinham horários marcados.
Quando o relógio marcou 15h30, veio a pergunta reflexiva: "Qual o jogo de hoje?". Fiquei sem resposta. Óbvio. Continuei meu dia atípico: li capítulos de "Rede Globo - 40 anos de Poder e Hegemonia" para um trabalho da faculdade, e páginas de "A Sangue Frio", do excelente Truman Capote. Mas, espera aí: e a Copa do Mundo? Fez falta nesse segundo dia de férias. Sua ausência provocou um vazio. E esse vazio terá presença hoje.
Como faço? O jeito é esperar a sexta-feira. O segundo dia desse mês de julho. Ele reserva mais emoções. As vuvuzelas voltarão a tocar. O som das arquibancadas ecoará novamente. A Copa retornará imponente. As quartas de final prometem. Só espero que esses dois dias durem. Não quero que o domingo chegue logo. Por dois motivos: primeiro, não terá Copa; segundo, o show do Roupa Nova já terá passado.
A madrugada se alonga e escrevo essas linhas. O intuito? Com mero propósito de combinar palavras. O som delas ecoa forte, tal qual as vuvuzelas na África do Sul. Que venham as quartas de final: estou a sua espera...
Efeito Copa é vicioso. Os primeiros dias (ah, muito bons!), três jogos. Era como beber no café da manhã, banhar-se de álcool com um prato de comida. E, no café da tarde, deliciar-se com mais um copo de puro vício. A comparação pode ser exagerada. Mas vale, creia nisso. Assistir a jogos de futebol cria um vício tremendo. São doses estupendas de emoção, gritos de gol, estrondosos sons (as vuvuzelas explicam melhor essa parte)...
... essa é a Copa da África do Sul. Mas como é viver sem ela por dois dias? Um martírio, valho-me aqui novamente de um toque exagerado. Só quem ama futebol compreende. Quem não ama, um dia amará e entenderá esse vício, penetrante e intenso.
Como dizia, a quarta-feira (sim, ontem!) foi diferente dos últimos dias. Não só pelo sol escaldante, visto por mim da janela entreaberta. Mas, principalmente, por conta da programação na televisão. Até mesmo a rotina foi distinta: às 11h, estava ainda dormindo, perfeito em minha cama, roncando (toque de realce, diga-se de passagem), afinal o sono era profundo. Essa cena não aconteceu nos dias anteriores. Levantava cedo, as partidas da Copa tinham horários marcados.
Quando o relógio marcou 15h30, veio a pergunta reflexiva: "Qual o jogo de hoje?". Fiquei sem resposta. Óbvio. Continuei meu dia atípico: li capítulos de "Rede Globo - 40 anos de Poder e Hegemonia" para um trabalho da faculdade, e páginas de "A Sangue Frio", do excelente Truman Capote. Mas, espera aí: e a Copa do Mundo? Fez falta nesse segundo dia de férias. Sua ausência provocou um vazio. E esse vazio terá presença hoje.
Como faço? O jeito é esperar a sexta-feira. O segundo dia desse mês de julho. Ele reserva mais emoções. As vuvuzelas voltarão a tocar. O som das arquibancadas ecoará novamente. A Copa retornará imponente. As quartas de final prometem. Só espero que esses dois dias durem. Não quero que o domingo chegue logo. Por dois motivos: primeiro, não terá Copa; segundo, o show do Roupa Nova já terá passado.
A madrugada se alonga e escrevo essas linhas. O intuito? Com mero propósito de combinar palavras. O som delas ecoa forte, tal qual as vuvuzelas na África do Sul. Que venham as quartas de final: estou a sua espera...
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