Ele talvez tenha sido um dos jogadores brasileiros com mais sucesso no futebol equatoriano. Estamos falando de Francisco José Paes, conhecido no Equador como “Pepe” Paes. O ex-meio-campista começou na Portuguesa de Desportos, onde atuou como júnior e, posteriormente, se profissionalizou. Contudo, a passagem por dois clubes populares do Equador, Barcelona e Nove de Outubro, foi o ápice de sua carreira no futebol.
Em sua casa no bairro do Tucuruvi, Paes concedeu essa entrevista, na qual o ex-jogador fala sobre a carreira na Lusa, os títulos no futebol equatoriano, além de comentar sobre sua passagem pela Seleção Brasileira e os desafios para conseguir uma vaga na equipe brasileira titular.
A paixão pelo futebol começou desde cedo?
Muito cedo (risos). Quando a gente ganha a primeira bola da família, principalmente a pessoa que gosta do futebol, já começa a se apaixonar pela redonda [a bola]. Então, eu poderia dizer que essa paixão veio do berço.
Como o senhor entrou na Portuguesa de Desportos?
Quando eu jogava na várzea, algumas pessoas me viram atuar e me indicaram para a Portuguesa. Então, eu fiz um teste, mas não passei por uma peneira, nas quais hoje aparecem milhares de jogadores. Como disse, fiz o teste, fui aprovado e comecei minha carreira na Lusa.
Enquanto o senhor jogava futebol, tinha outra atividade profissional paralela?
Durante o tempo de jogador, não. Mas para começar a jogar futebol [Paes cita que na época os jogadores não eram bem renumerados e, inclusive, as famílias pensavam que ser jogador de futebol era ser “malandro”, vagabundo], tive que primeiro me formar em torneiro mecânico. Nesse momento, meus pais me deixaram praticar o esporte. Quando cheguei à Portuguesa, passei a ser remunerado, e meu salário era de acordo com o que eu recebia na época em que trabalhava na fábrica como torneiro mecânico.
Qual foi seu melhor momento no clube?
O ano com melhores condições na Portuguesa foi em 1966. Fizemos uma boa temporada. Depois, fui chamado para a Seleção Brasileira em 1967, um momento muito marcante na minha carreira. No entanto, devo manifestar novamente que o melhor ano na Lusa foi em 1966.
O senhor lembra-se de algum jogo ou gol em especial que marcou sua carreira na Lusa e, especificamente, no ano de 66?
Hum (pausa). Um jogo que mais marcou, principalmente pela torcida que estava a nosso favor no Parque Antártica, foi contra o Santos. Se a gente ganhasse, automaticamente o Palmeiras seria campeão. Então, eu fiz um gol, ganhamos de 1 a 0, o que deu o título ao Palmeiras. Foi uma vibração muito grande no Parque Antártica (risos). Mas era mais torcida do Palmeiras que da Lusa. E isso ficou marcado, porque inclusive depois os diretores do Palmeiras me presentearam com um relógio de ouro.
O senhor comentou que jogou pela Seleção Brasileira. Qual foi a sensação de atuar com a amarelinha?
Olha (pausa). Eu só participei do elenco que ganhou a Taça Rio Branco. Só joguei alguns amistosos, como a partida contra o Gre-Nal [combinado especial de alguns jogadores das equipes de Grêmio e Internacional] em Porto Alegre. Nesta época, a Seleção tinha uma base que era o Cruzeiro, um time muito bom, o meio-campo formado por Wilson Piazza, Tostão e Dirceu Lopes. Então, foram eles que atuaram mais. O trabalho que dirigentes e treinadores fazem na Seleção mostra ao garoto que aquilo é uma passagem, mas uma passagem na qual ele tem de esforçar-se cada vez mais. Porque chegar à Seleção é fácil, o difícil é se manter. Assim, para mim foi muito difícil, fui perdendo a posição. Por mais que você se esforce, há outros que são melhores na época. E eu perdi a posição de titular para grandes jogadores, como Gérson e Rivellino. Portanto, não tenho do que reclamar.
Como foi jogar ao lado de craques, como Tostão, Piazza e outros?
Quando você joga ao lado de craques, o seu futebol fica mais claro, porque você entrega a bola “quadrada” e recebe redonda (risos). Então, jogar com o Tostão era muito fácil, porque o “baixinho” tinha uma facilidade com a bola nos pés.
E o Pelé?
Não... Com o Pelé eu não joguei. Eu lembro que houve uma Seleção Paulista de Profissionais, na qual eu estava, para a qual ele foi convocado, mas não jogou porque estava machucado. Mas o difícil mesmo era jogar contra ele (risos). Porque você não sabia o que ele ia fazer. Outro jogador complicado de marcar foi o Maradona, contra o qual também atuei posteriormente. São pessoas predestinadas a jogar futebol e difíceis para marcar.
O senhor jogou em muitas oportunidades contra o Pelé e o Maradona?
Hum (pausa). Lembro de um episódio muito curioso. Jogávamos contra o Santos no Pacaembu, nosso time [a Portuguesa] era muito veloz e começamos a partida ganhando. Fizemos 1 a 0, depois 2 a 0. Até aí, o jogo não estava tão difícil. Mas eu me lembro que o Leivinha [meia da Lusa] resolveu fazer a “graça” de meter a bola entre as pernas do Pelé (risos). Ixi... A torcida aplaudiu muito a jogada do “Leiva”. O que aconteceu, porém, foi que acordou “as feras” [referência aos bons jogadores do Santos na época, como Pelé, Pepe, entre outros]. No final, o placar foi de 4 a 2 para os caras [equipe do Santos]. Então, foi difícil porque não vimos mais a “cor da bola”. Posso dizer que aquele jogo ficou marcado...
E contra o Maradona?
Contra o Maradona só joguei em duas oportunidades. Primeiro, em um amistoso pelo Barcelona (Equador) contra o Argentinos Juniors, time em que ele atuava na época. E o segundo também foi um amistoso, só que contra o Boca Juniors, equipe em que jogava o Maradona no momento. Foram dois empates: o primeiro em 1 a 1 e o segundo, 2 a 2. Mesmo assim, os jogos foram difíceis, porque os times que faziam amistosos vinham para “dar espetáculo” e não estavam muito preocupados com o resultado, nem com a equipe adversária.
Já falando sobre essa etapa no Barcelona (do Equador), como foi a mudança para outro país?
No começo, foi bem difícil, pois fui sozinho e deixei a família. Lembro que já estava preparado para voltar, era emprestado pela Portuguesa ao Barcelona, quando a família chegou lá. Tive que me adaptar ao novo ambiente, ao futebol equatoriano, o que demorou cerca de um ano. No início, disputei a Taça Libertadores, fui bem e os dirigentes resolveram me contratar em definitivo, comprando meu passe. Economicamente, não houve muitas vantagens, porque eu recebia praticamente o mesmo valor que ganhava na Portuguesa. Não era como é hoje em dia, em que os jogadores ganham bem e deixam o futuro garantido.
O senhor lembra-se de algum episódio polêmico que presenciou na Portuguesa ou no Barcelona?
Na Portuguesa, não me lembro de nenhum momento polêmico. Agora, no Equador... (pausa e risos). Eu passei dez temporadas lá e não houve uma semana em que não tivesse confusão. A gente chegou até a fazer greve porque não tinha material esportivo para nós treinarmos. Tinha também a pressão, que era muito grande, já que o Barcelona era um time bem popular. Foram momentos complicados, pelos quais consegui passar com muito esforço.
O senhor finalizou a carreira de jogador aos 36 anos. Depois disso, passou a atuar como treinador?
Sim. Em 1984, eu participei de uma partida de despedida no Equador e voltei para o Brasil. Tentei a carreira de treinador, como outros ex-jogadores. Não foi muito fácil no início, eu sempre corri atrás de times pequenos, do interior paulista. Mas ser treinador de futebol foi difícil. Após tentar a carreira de técnico, passei a ser professor de escolinhas de futebol, serviço com o qual trabalho até o momento.
Não poderíamos deixar de falar da Copa do Mundo na África do Sul. Para o senhor, qual a seleção favorita para conquistar o Mundial?
Eu vejo como favoritas as seleções que já conquistaram Mundiais. Dessa forma, eu colocaria Brasil, Itália, Alemanha, Inglaterra, Argentina. As outras seleções, como a Holanda, que sempre desponta, mas nunca conseguiu nada, e a Espanha, que está despontando agora e todos estão comentando, eu não confio. Isso porque, quando chega o momento de decidir, a camisa pesa. Jogos entre a Espanha e as seleções de Argentina, Alemanha, Itália e Brasil acredito que a seleção espanhola não conseguirá vencer. Não será campeã contra essas seleções.
E o que o senhor achou da polêmica convocação do técnico Dunga, e a inclusão de jogadores que pouco atuaram, como o atacante Grafite?
Temos que lembrar que não é só o Dunga que convoca, o auxiliar Jorginho e outras pessoas influenciam na decisão. O treinador, o auxiliar, o supervisor, toda a comissão trabalhou três anos e meio para montar a seleção, não foram dois ou três dias de preparação. Então, eu respeito o trabalho do Dunga, principalmente se analisarmos pelos resultados conquistados por ele e pela Seleção na preparação para o Mundial.
Quais as principais diferenças entre o futebol daquele tempo e o de hoje?
O futebol de antigamente era mais técnico. O jogador aprendia as formas de dominar a bola, driblar etc. O que aconteceu, como tudo na sociedade, foi uma evolução. Hoje, existe uma metodologia para o treinamento de jogadores de futebol. Primeiro, as preparações médica e física, que estão relacionadas. Depois, as preparações técnica e tática, e, por fim, a preparação psicológica. Quando falamos de preparação médica, entra o trabalho de nutricionistas, fisiologistas e outros profissionais da área. E a preparação física exige profissionais especializados, como treinador de goleiros. Na minha época, não tinha muito isso e os treinadores selecionavam os que tinham melhor disposição técnica. Era um futebol técnico e com pouca preparação física e médica. Hoje em dia, o futebol é mais físico, mais “contato”
Como é a sua vida hoje em dia: hobbies, rotina...?
Hobbie, que um dia foi profissão, será sempre jogar futebol. E também assistir a partidas na televisão, o que algumas pessoas não gostam muito [faz sinal para a esposa]. O futebol sempre vai estar dentro da gente.
(FOTO: MEU ARQUIVO)
Muito cedo (risos). Quando a gente ganha a primeira bola da família, principalmente a pessoa que gosta do futebol, já começa a se apaixonar pela redonda [a bola]. Então, eu poderia dizer que essa paixão veio do berço.
Como o senhor entrou na Portuguesa de Desportos?
Quando eu jogava na várzea, algumas pessoas me viram atuar e me indicaram para a Portuguesa. Então, eu fiz um teste, mas não passei por uma peneira, nas quais hoje aparecem milhares de jogadores. Como disse, fiz o teste, fui aprovado e comecei minha carreira na Lusa.
Enquanto o senhor jogava futebol, tinha outra atividade profissional paralela?
Durante o tempo de jogador, não. Mas para começar a jogar futebol [Paes cita que na época os jogadores não eram bem renumerados e, inclusive, as famílias pensavam que ser jogador de futebol era ser “malandro”, vagabundo], tive que primeiro me formar em torneiro mecânico. Nesse momento, meus pais me deixaram praticar o esporte. Quando cheguei à Portuguesa, passei a ser remunerado, e meu salário era de acordo com o que eu recebia na época em que trabalhava na fábrica como torneiro mecânico.
Qual foi seu melhor momento no clube?
O ano com melhores condições na Portuguesa foi em 1966. Fizemos uma boa temporada. Depois, fui chamado para a Seleção Brasileira em 1967, um momento muito marcante na minha carreira. No entanto, devo manifestar novamente que o melhor ano na Lusa foi em 1966.
O senhor lembra-se de algum jogo ou gol em especial que marcou sua carreira na Lusa e, especificamente, no ano de 66?
Hum (pausa). Um jogo que mais marcou, principalmente pela torcida que estava a nosso favor no Parque Antártica, foi contra o Santos. Se a gente ganhasse, automaticamente o Palmeiras seria campeão. Então, eu fiz um gol, ganhamos de 1 a 0, o que deu o título ao Palmeiras. Foi uma vibração muito grande no Parque Antártica (risos). Mas era mais torcida do Palmeiras que da Lusa. E isso ficou marcado, porque inclusive depois os diretores do Palmeiras me presentearam com um relógio de ouro.
O senhor comentou que jogou pela Seleção Brasileira. Qual foi a sensação de atuar com a amarelinha?
Olha (pausa). Eu só participei do elenco que ganhou a Taça Rio Branco. Só joguei alguns amistosos, como a partida contra o Gre-Nal [combinado especial de alguns jogadores das equipes de Grêmio e Internacional] em Porto Alegre. Nesta época, a Seleção tinha uma base que era o Cruzeiro, um time muito bom, o meio-campo formado por Wilson Piazza, Tostão e Dirceu Lopes. Então, foram eles que atuaram mais. O trabalho que dirigentes e treinadores fazem na Seleção mostra ao garoto que aquilo é uma passagem, mas uma passagem na qual ele tem de esforçar-se cada vez mais. Porque chegar à Seleção é fácil, o difícil é se manter. Assim, para mim foi muito difícil, fui perdendo a posição. Por mais que você se esforce, há outros que são melhores na época. E eu perdi a posição de titular para grandes jogadores, como Gérson e Rivellino. Portanto, não tenho do que reclamar.
Como foi jogar ao lado de craques, como Tostão, Piazza e outros?
Quando você joga ao lado de craques, o seu futebol fica mais claro, porque você entrega a bola “quadrada” e recebe redonda (risos). Então, jogar com o Tostão era muito fácil, porque o “baixinho” tinha uma facilidade com a bola nos pés.
E o Pelé?
Não... Com o Pelé eu não joguei. Eu lembro que houve uma Seleção Paulista de Profissionais, na qual eu estava, para a qual ele foi convocado, mas não jogou porque estava machucado. Mas o difícil mesmo era jogar contra ele (risos). Porque você não sabia o que ele ia fazer. Outro jogador complicado de marcar foi o Maradona, contra o qual também atuei posteriormente. São pessoas predestinadas a jogar futebol e difíceis para marcar.
O senhor jogou em muitas oportunidades contra o Pelé e o Maradona?
Hum (pausa). Lembro de um episódio muito curioso. Jogávamos contra o Santos no Pacaembu, nosso time [a Portuguesa] era muito veloz e começamos a partida ganhando. Fizemos 1 a 0, depois 2 a 0. Até aí, o jogo não estava tão difícil. Mas eu me lembro que o Leivinha [meia da Lusa] resolveu fazer a “graça” de meter a bola entre as pernas do Pelé (risos). Ixi... A torcida aplaudiu muito a jogada do “Leiva”. O que aconteceu, porém, foi que acordou “as feras” [referência aos bons jogadores do Santos na época, como Pelé, Pepe, entre outros]. No final, o placar foi de 4 a 2 para os caras [equipe do Santos]. Então, foi difícil porque não vimos mais a “cor da bola”. Posso dizer que aquele jogo ficou marcado...
E contra o Maradona?
Contra o Maradona só joguei em duas oportunidades. Primeiro, em um amistoso pelo Barcelona (Equador) contra o Argentinos Juniors, time em que ele atuava na época. E o segundo também foi um amistoso, só que contra o Boca Juniors, equipe em que jogava o Maradona no momento. Foram dois empates: o primeiro em 1 a 1 e o segundo, 2 a 2. Mesmo assim, os jogos foram difíceis, porque os times que faziam amistosos vinham para “dar espetáculo” e não estavam muito preocupados com o resultado, nem com a equipe adversária.
Já falando sobre essa etapa no Barcelona (do Equador), como foi a mudança para outro país?
No começo, foi bem difícil, pois fui sozinho e deixei a família. Lembro que já estava preparado para voltar, era emprestado pela Portuguesa ao Barcelona, quando a família chegou lá. Tive que me adaptar ao novo ambiente, ao futebol equatoriano, o que demorou cerca de um ano. No início, disputei a Taça Libertadores, fui bem e os dirigentes resolveram me contratar em definitivo, comprando meu passe. Economicamente, não houve muitas vantagens, porque eu recebia praticamente o mesmo valor que ganhava na Portuguesa. Não era como é hoje em dia, em que os jogadores ganham bem e deixam o futuro garantido.
O senhor lembra-se de algum episódio polêmico que presenciou na Portuguesa ou no Barcelona?
Na Portuguesa, não me lembro de nenhum momento polêmico. Agora, no Equador... (pausa e risos). Eu passei dez temporadas lá e não houve uma semana em que não tivesse confusão. A gente chegou até a fazer greve porque não tinha material esportivo para nós treinarmos. Tinha também a pressão, que era muito grande, já que o Barcelona era um time bem popular. Foram momentos complicados, pelos quais consegui passar com muito esforço.
O senhor finalizou a carreira de jogador aos 36 anos. Depois disso, passou a atuar como treinador?
Sim. Em 1984, eu participei de uma partida de despedida no Equador e voltei para o Brasil. Tentei a carreira de treinador, como outros ex-jogadores. Não foi muito fácil no início, eu sempre corri atrás de times pequenos, do interior paulista. Mas ser treinador de futebol foi difícil. Após tentar a carreira de técnico, passei a ser professor de escolinhas de futebol, serviço com o qual trabalho até o momento.
Não poderíamos deixar de falar da Copa do Mundo na África do Sul. Para o senhor, qual a seleção favorita para conquistar o Mundial?
Eu vejo como favoritas as seleções que já conquistaram Mundiais. Dessa forma, eu colocaria Brasil, Itália, Alemanha, Inglaterra, Argentina. As outras seleções, como a Holanda, que sempre desponta, mas nunca conseguiu nada, e a Espanha, que está despontando agora e todos estão comentando, eu não confio. Isso porque, quando chega o momento de decidir, a camisa pesa. Jogos entre a Espanha e as seleções de Argentina, Alemanha, Itália e Brasil acredito que a seleção espanhola não conseguirá vencer. Não será campeã contra essas seleções.
E o que o senhor achou da polêmica convocação do técnico Dunga, e a inclusão de jogadores que pouco atuaram, como o atacante Grafite?
Temos que lembrar que não é só o Dunga que convoca, o auxiliar Jorginho e outras pessoas influenciam na decisão. O treinador, o auxiliar, o supervisor, toda a comissão trabalhou três anos e meio para montar a seleção, não foram dois ou três dias de preparação. Então, eu respeito o trabalho do Dunga, principalmente se analisarmos pelos resultados conquistados por ele e pela Seleção na preparação para o Mundial.
Quais as principais diferenças entre o futebol daquele tempo e o de hoje?
O futebol de antigamente era mais técnico. O jogador aprendia as formas de dominar a bola, driblar etc. O que aconteceu, como tudo na sociedade, foi uma evolução. Hoje, existe uma metodologia para o treinamento de jogadores de futebol. Primeiro, as preparações médica e física, que estão relacionadas. Depois, as preparações técnica e tática, e, por fim, a preparação psicológica. Quando falamos de preparação médica, entra o trabalho de nutricionistas, fisiologistas e outros profissionais da área. E a preparação física exige profissionais especializados, como treinador de goleiros. Na minha época, não tinha muito isso e os treinadores selecionavam os que tinham melhor disposição técnica. Era um futebol técnico e com pouca preparação física e médica. Hoje em dia, o futebol é mais físico, mais “contato”
Como é a sua vida hoje em dia: hobbies, rotina...?
Hobbie, que um dia foi profissão, será sempre jogar futebol. E também assistir a partidas na televisão, o que algumas pessoas não gostam muito [faz sinal para a esposa]. O futebol sempre vai estar dentro da gente.
(FOTO: MEU ARQUIVO)
amei Danylo ,tenho certeza que você vai ser um grande jornalista ,e um grande amigo para mim . teadoro
ResponderExcluirObrigado, Babi, pela visita no blog.
ResponderExcluirTambém te considero uma grande amiga.
Até mais!
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