sábado, 26 de janeiro de 2013

A inquietação de sábado à noite

Sábado à noite em casa. Aliás, todo um sábado caseiro. O dia passou, só passou - leve como uma brisa. Sozinho, mergulho inquieto no meu silêncio. Quero fugir da minha companhia por alguns instantes. Buscar vida lá fora. E a coragem de trocar a confortável tranquilidade por um bocado de aventuras? É melhor ficar aqui. Calado, brincando com pensamentos. Crio um parque de diversões na minha cabeça, a la Lawrence Ferlinghetti. Mas nem tudo é risonho. Sem bem saber o porquê de tanta melancolia, peço respostas. Recebo mais dúvidas. Inquietude, euforia. Estou suando, por dentro e por fora. O som da TV ecoa sem que eu o perceba. Na sala de estar, crio um espaço à parte, só meu, do "eu" que viaja, entrega-se à (saudável) solidão. Até que horas esse fluxo de reflexões vai? Sei dizer não. Haja disposição para encará-lo! Bem vindo, domingo!

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cochilo dominical

Silêncio dentro de casa, tem ninguém. Uma tarde de domingo serena. A brisa suave entra timidamente pela janela entreaberta da sala. No sofá, o rapaz deita para descansar - um pouco. Os olhos vão fechando e acompanham a tranquilidade do ambiente. Hora do cochilo. Era para ter durado uma horinha, mas passou disso. E foi tão bom. Dormir na tardezinha dominical é um dos prazeres, talvez dos melhores, da vida. De vez em quando, vale a pena desfrutar desse prazer. Apreciar com moderação (ou não), como sexo, comida e bebidas. E um montão de coisas que deixamos de fazer, colocando culpa na correria do dia a dia. Basta uma tarde de domingo.