sábado, 28 de agosto de 2010

Pequena história e reflexões

2002, ou antes. É nesse ano, talvez tardiamente (ou não), que a paixão pelo futebol começa. Com ela, vem o gosto por revistas e jornais.

A rotina naquela época: ir às bancas quase todos os dias. Jornais e revistas sobre o esporte mais apaixonante eram reservados para aquele garoto de 10 anos.

Aos poucos, o vínculo com os periódicos torna-se mais forte. A ponto até do menino, um gordinho chamado de “CDF” na escola ou nerd, ter ciúmes daquele monte de folhas de papel, consideradas por ele valiosas, verdadeiras jóias.

Um certo dia, o ciúme possessivo pelas revistas se revelou forte, intenso. A audácia do irmão pequeno do garoto. O menininho rasgou uma página. Ihh, rapaz… Só pôde ser ouvido o choro, lágrimas escorriam. Misto de raiva e tristeza, fúria e angústia.

Esse foi só um exemplo. O menino começava a criar relações mais próximas com tudo aquilo. Até que cresceu. Raízes mais fortes. No colegial, a descoberta ficou mais clara.

Meados de 2006. A certeza: o jornalismo. Por quê? Até hoje, a resposta objetiva e racional é, de certo modo, parcial.

Sim, você não errou ao ler. A pequena história contada acima é minha. Foi assim que a paixão pelo jornalismo criou raízes, está crescendo cada dia mais. Frutos? Torço por muitos. Pequenos? Não, grandes, maduros e bem sólidos.

Até onde vai? A imensidão é menor, só isso pode ser dito.

Viver o jornalismo é, atualmente, buscar respostas e encontrar mais perguntas. Questões e mais questões. Dúvidas, fruto da procura por mais conhecimento.

E para isso, utilizo-me das mediações, conceitos que aprendi (e venho aprendendo) na vida, a escola sociocultural do mundo inteiro. Cada dia, corro atrás de mais textos culturais para minha vida, eles tecerão minhas experiências.

Ser flâneur, antes de tudo: um observador atento. Ser jornalista, sempre: um observador atento misturado com indivíduo curioso, indagador e questionador. Sem dúvida, um profundo louco pelo que faz.

Ainda não conheço por completo (aliás, nunca conhecerei) o mundo jornalístico. Mas o que já conheço me faz amar. E viver cada dia para amar mais. O resto são reflexões. Sobra o famoso “etc”.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Seleção santástica apronta na terra do Tio Sam

O bom futebol prevaleceu. Ontem, a seleção brasileira venceu os Estados Unidos por 2 a 0. Neymar e Alexandre Pato fizeram os gols.

No jogo, a equipe comandada por Mano Menezes passeou. Toques rápidos e curtos. Dribles. A magia do futebol-arte. Os Meninos da Vila não se intimidaram. Pura diversão contra os americanos. Brincadeira na terra do Tio Sam.

O primeiro gol saiu ainda na etapa inicial. Neymar, de cabeça. Howard se esticou todo, mas não conseguiu evitar. A pelota morreu mansinha na rede.

No segundo tempo, teve mais. Trama de Ganso e passe certeiro de Ramires. Pato avançou, olhou para o bandeirinha. Driblou o goleiro, bateu para o gol. Aí, foi só comemorar.

A seleção santista poderia ter feito mais. A goleada teria sido um placar justo. O time empolgou. O fantasma Dunga foi esquecido. Agora, a parada é outra. É “nóis”, Mano!

domingo, 1 de agosto de 2010

Empate polêmico marca Dérbi no Pacaembu

No clássico paulista da rodada do Brasileirão, deu empate. Corinthians e Palmeiras saíram do Pacaembu com 1 a 1, mas a partida e a arbitragem de Paulo César de Oliveira foram polêmicas.

Início de jogo. Pressão corintiana e boas oportunidades. E os lances duvidosos aconteceram desde o começo. Após cruzamento para a área corintiana, o lateral palmeirense Armero interceptou com o braço. Pênalti claro, não marcado pelo árbitro.

Aos poucos, o Palmeiras equilibrou as ações da partida. O atacante Kléber foi responsável pela alteração na forma de jogar do Verdão. O jogador passou a se movimentar melhor entre os marcadores corintianos e deu trabalho aos zagueiros alvinegros.

Gol do Corinthians. Em boa trama de Iarley e Bruno César, o Timão conseguiu chegar à meta de Deola. O meia alvinegro cruzou para Jorge Henrique, que apareceu na frente da marcação e bateu para o fundo do gol. Mas... o atacante estava em posição irregular. Segunda polêmica.

Logo o Palmeiras empatou. Gol irregular? Não, não. Dessa vez, o bandeirinha acertou ao não assinalar impedimento de Edinho. O volante recebeu a bola após rebote de Julio Cesar, que defendeu cabeçada de Kléber.

Resultado igual até o final do primeiro tempo e mais polêmica. O Verdão ainda teve um pênalti a seu favor não assinalado por Paulo César de Oliveira.

Na segunda etapa, o Palmeiras começou como terminou o primeiro tempo: melhor. E logo marcou mais um gol. Porém, Ewherton estava em posição irregular. Até que enfim o bandeirinha marcou corretamente!

O atacante ainda fez outro tento, mais uma vez em situação de impedimento. Outra vez, o auxiliar assinalou a irregularidade.

O resto da etapa final foi de equilíbrio. As duas equipes buscaram o gol, mas o Palmeiras foi mais incisivo. Mesmo assim, o clássico não teve o placar alterado.

O Dérbi no Pacambu teve todos os ingredientes: pênaltis não marcados, impedimentos mal assinalados e gol irregular. Arbitragem desastrosa de Paulo César de Oliveira!