quarta-feira, 28 de abril de 2010

Show de Telejornalismo

Workshop do SporTV, ministrado por Vanessa Riche, faz grande exibição e dá uma aula de Telejornalismo


Nesta manhã de quarta-feira, o compromisso já estava marcado: Workshop de Telejornalismo no Museu do Futebol, com apresentação da jornalista do canal de esportes SporTV, Vanessa Riche.

O seminário contou, inicialmente, com uma breve exposição sobre a história do Telejornalismo no Brasil e a introdução das novas mídias nos programas da Rede Globo de Televisão. Foram destacadas as contribuições de Tadeu Schmidt e Tiago Leifert na criação de novos estilos e linguagens inovadoras. Sem dúvidas, ambos os jornalistas têm um grande papel nesta mudança no jornalismo da emissora.

Em seguida, Vanessa mostrou algumas pesquisas sobre os veículos de comunicação. Um levantamento da "Máquina da Notícia" revelou que o rádio é o meio de comunicação de maior credibilidade, seguido pela Internet, que chega a ter mais credibilidade que a televisão. Outro aspecto ressaltado foi a introdução das redes sociais como meios de informação, o que é válido, porém deve ser analisado criticamente. Ou seja, o jornalista tem a responsabilidade de verificar e apurar o que está sendo veiculado como notícia. Esse é, sem ressalvas, o ponto-chave desta questão atualíssima.

Ao final da primeira parte do seminário, Vanessa Riche deu destaque ao jornalismo esportivo, área na qual trabalha. Ressaltou, por conseguinte, a importância do futebol e a superioridade deste em relação às outras modalidades esportivas, chamadas no jargão jornalístico esportivo de "educação física".

Por fim, o destaque do evento foi a encenação de uma edição do programa "Tá na Área", apresentado pela jornalista no SporTV. Alguns participantes selecionados interpretaram comentaristas e repórteres, simulando cobertura de jogos. Um momento brilhante, uma grande aula de Telejornalismo. É o exercício da profissão visto ao vivo, com todos os elementos dos bastidores. Verdadeiro show de jornalismo! Muito obrigado, Vanessa Riche!

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Uma longa viagem

Para a maioria das pessoas viajar é trocar de posição de um determinado espaço para outro, em um intervalo de tempo, certo? No entanto, viajar é muito mais que isso.

Viajar é criar asas, ruflar por aí, em um espaço não-físico. Viajar é sonhar, se jogar em lugares que você nunca visitou pessoalmente, mas que ficam na memória.

Viajar é interpretar o mundo de uma forma diferente, encarar o cotidiano com outros olhos. O ato de viajar não é tão simplesmente o deslocamento temporário de um lugar para outro, significa muito mais. Esse é o significante de viajar, pois o significado real (se é que posso criar uma realidade para uma palavra tão difícil de definir) é ser um flâneur pela cidade, aquele que observa atentamente o movimento diário.

Viajar é entrar em comunhão com as vozes imaginativas, é enxergar o belo da vida. Que belo? Tudo o que está à nossa volta: os pássaros (quase escassos), as árvores e, sobretudo, as pessoas. Enxergar as pessoas é olhá-las no sentido interrogativo. Compreender suas expressões, seus anseios.

Viajar é não fazer o comum, é buscar o inimaginável, o incompreensível. Viajar é buscar o "mundo das ideias" (parodiando o grande Platão, com sua filosofia dualista, misto de "mundo sensível" e "mundo das ideias"). Entrar no "mundo das ideias" não é para nós, seres mutáveis. Mas tentar compreender o incompreensível, buscar o inatingível nos mais simples gestos e atitudes é criar uma concepção totalmente diferente.

Viajar é, portanto, tudo o que falamos. E muito mais... A discussão sempre está aberta, não há verdade, somente interpretações (já dizia Nietzsche).

Neste momento (às 04h47) só me resta uma coisa: dormir. Dormir tão somente? Não! Dormir e sonhar, ou seja, viajar.

Para terminar, considero a vida também uma grande viagem. Portanto, simplesmente viaje!

Fatos em Foco

Fala, galera!

Vamos comentar algumas notícias "interessantes":

Sir. Evo Morales adverte: comer frango acelera o processo da calvície e provoca o homossexualismo. Essa foi a melhor (ops, a pior) notícia que eu li nesta terça-feira pré-feriado de Tiradentes. Curiosamente, o presidente boliviano ainda acrescentou, em tom de profecia: "Em cinquenta anos, todo mundo será calvo". Aiii, que medo! Devo começar a me preocupar com possíveis "entradas" em minha cabeça, ou não?! Evo Morales: o profeta-palhaço.

Brasil: o país da liberdade de expressão. Certo? Errado. Uma ferramenta do Google informa os principais países que pedem remoção de conteúdos publicados na web. E sabe quem lidera o ranking de "filtro virtual"? O nosso querido país! Claro, a ferramenta googliana pode conter erros, dados incompatíveis, mas será que ainda podemos acreditar que vivemos em um país com total liberdade de expressão na web? Fica a reflexão.

CQC: terceiro melhor ibope da segunda-feira. Só? O programa semanal de notícias e humor conquistou na última segunda-feira a terceira colocação no quadro de melhor audiência. Ficou atrás somente (e infelizmente) de Globo e Record. A Globo com seus filmes, a famosa Tela Quente que de "quente" nada tem; e a Record, não faço ideia do que a emissora transmite no horário. Tenho apenas a opinião convicta: o CQC deveria ficar com o primeiro lugar. Motivo: Qualidade!

Tiradentes:
feriado com rodízio de carros liberado em São Paulo, possibilidade de vacinação para os atrasadinhos, e muitos mais. O que você vai fazer neste feriado bem no meio da semana? Não restam muitas opções, não é?! Aproveitarei para terminar uma reportagem sobre "A importância da prática esportiva", que publicarei neste blog logo após a entrega para o professor. Enfim, o feriado será recheado de trabalho e leituras. À noite, uma festinha para terminar bem.

É isso, por agora.

Até logo mais!

domingo, 18 de abril de 2010

Santos garante vaga na final

Meninos da Vila fazem por merecer e estão na final do Paulistão

Gol de mão, pênalti não marcado, muita reclamação e grande exibição. Essa foi a tonalidade do clássico entre Santos e São Paulo, que terminou em 3 a 0 para a equipe alvinegra. Os gols do Peixe foram marcados por Neymar (2) e Paulo Henrique Ganso.

Com o resultado, a equipe santista está classificada para a final do Campeonato Paulista e espera o resultado de Grêmio Prudente x Santo André, com enorme favoritismo, sem dúvida.

A partida começou movimentada na Vila. O time da casa veio com uma formação diferente, sem André e com Wesley no meio de campo. Uma formação aparentemente mais defensiva, porém não foi um Santos pouco ofensivo que vimos nesta tarde de domingo. O Peixe iniciou o jogo melhor do que o São Paulo, criando boas oportunidades de gol com rápida movimentação e passes curtos. A presença de Pará na lateral direita ajudou na descida santista, além de auxiliar na marcação do setor esquerdo do ataque são-paulino, comandado por Fernandinho.

O São Paulo entrou na partida por volta dos 10 minutos. Assim, a equipe tricolor começou a criar bons lances, mas era constantemente barrada pela boa marcação santista. A presença de Dagoberto no campo de ataque não era quase notada. As melhores oportunidades do Tricolor vinham com lançamentos diretos do campo de defesa ou chutes de fora da área. E a primeira etapa terminou sem gols.

No segundo tempo, o time do São Paulo começou melhor e mais ofensivo. Aos nove minutos, Ricardo Gomes colocou Washington no lugar de Cléber Santana. A alteração, momentaneamente, surtiu efeito, pois o tricolor pressionou mais e criou boas jogadas. Mas o que os são-paulinos não esperavam era um gol santista. Marquinhos recebeu na direita, cruzou para Neymar, que empurrou para as redes de Rogério Ceni. Gol normal, certo? Errado, pois o atacante santista empurrou a bola para o gol com o braço direito de maneira clara.

À frente no marcador, o Santos não se intimidou e continuou em busca do segundo gol. Aos 25, Neymar avançou e foi puxado pelo zagueiro Miranda, pênalti não marcado pelo árbitro. Outro erro na partida, desta vez a favor do São Paulo. Porém, aos 36, o atacante santista invadiu a área e foi novamene derrubado por Miranda, e agora o juiz assinalou a penalidade máxima. Na cobrança, o próprio Neymar utilizou a famosa paradinha e mandou a bola no canto direito do goleiro Rogério Ceni.

Com a vantagem e a classificação praticamente garantida, o Peixe só administrava o resultado. Mas uma oportunidade em cruzamento pela esquerda colocou Paulo Henrique Ganso na cara do gol. O atacante alvinegro não desperdiçou e fechou a conta na Vila. O Peixe vence mais um clássico no ano, garante vaga na final, com merecimento. Será que Grêmio Prudente ou Santo André seguram os meninos da Vila? As chances são mínimas.

sábado, 17 de abril de 2010

Anos dourados?

Fala, galera! Peço desculpa, primeiramente, por não ter postado durante esta semana. Motivo: semana de provas na faculdade. Mas estou de volta, ou seja, novas postagens. E retorno com uma pequena resenha de uma exposição bem interessante. Confira!

Não vivi os anos 50, mas queria ter vivido. Foi o período "dourado", época de grandes realizações. Pelo menos foi isso que a exposição Os anos JK - A era do novo me mostrou em seu penúltimo dia de realização.

No sábado passado, dia 10, acordei atrasado. Tudo bem, você pode fazer a seguinte pergunta: acordou atrasado em pleno sábado? Como? Pois é... No último dia 10 eu havia marcado uma ida à exposição "Maureen Bisilliat - Fotografias" no Sesi, atividade complementar de Fotojornalismo. Enfim, após sair da exposição de Foto fui à exposição dos "Anos JK".

Antes de contar o que vi na exposição, cabe algumas considerações sobre o caminho que percorri, da Estação da Sé à Galeria Dom Pedro II:

** Imagine a cena:

Estação da Sé e arredores infestados de pessoas. Saio do metrô e penso: "Para onde vou, afinal nunca tinha (ao que me lembro) ido à Estação da Sé?". Ando um pouco, procuro pela Praça da Sé, não a encontro. Estava perdidaço em pleno centro da cidade, que deveria conhecer como ninguém, ou não? Encontro a informação que desejava com uma senhora que, sentada em um banco, comia algo que não identifiquei.

Praça da Sé encontrada, finalmente! Vou andando, com minha mala do lado direito. Seguro-a fortemente, já que o perigo está por todo lado. Explico: ao chegar à praça, olho para a Catedral da Sé e encontro nas escadarias uma multidão de pessoas "mal-encaradas" aparentemente; mais adiante, gente ao lado, à frente e atrás falando alto, o que é pior. Em um espaço rodeado de mendigos, deparo-me com um discurso - campanha presidencial? Não! Era um grupo religioso exaltando sua doutrina e chamando os fieis. Mas que me assustou, ah!, isso sim!

Olhando para todos os lados possíveis - naquele momento queria ter olhos por toda a cabeça -, vou chegando ao local da exposição. Ah! Esqueci de contar o pior daquele trajeto até a Praça da Sé. A sujeira, o odor podre infestava aquele ambiente da cidade paulistana - uma cidade que precisa de cuidados, limpeza e muito mais! A calçada fedida misturava-se com o ar poluído da "cidade da garoa".

O caminho até a Galeria Dom Pedro II era extenso. Não fisicamente, mas emocionalmente. Percorrer aquela praça, cheia de mendigos e recheada de sujeira, me fez pensar na sociedade desigual que somos. Meu roteiro cotidiano percorre ambientes melhores, desde Av. Pacaembu até a Av. Paulista. E encontrar aquilo em pleno sábado, um dia nublado com possibilidade de chuva, não poderia causar outra reação. Não acha?

Enfim... Lamentar-se, porém sem poder ajudar, é criar pensamentos sem fundamento. Voltando ao objeto deste post - a exposição - ...

** A exposição

Era do novo: esse é o subtítulo da exposição "Os anos JK". A mostra reúne fotos de Sérgio Jorge e Jean Manzon sobre o período de governo de Juscelino Kubitschek, que assumiu a presidência brasileira no ano de 1956. Ao tomar posse do cargo, JK prometeu melhorar o Brasil, e para isso utilizou o famoso slogan "50 anos em 5". A exposição retrata justamente essa época, os desdobramentos da política "JKniana" no poder.

O primeiro espaço da mostra reúne objetos de Juscelino, como óculos, uma cadeira. Também está presente na sala um rádio, fazendo referência à influência do primeiro meio de comunicação de massa na sociedade brasileira. A influência? Política e ideológica, é claro. Vargas já usufruia dos benefícios radiofônicos para divulgar suas ideias, JK não foi o primeiro, pois.

Andando varagosamente somos levados à próxima sala. Esta me encantou, já que retrata o esporte brasileiro naquela época. Contexto de grandes conquistas, tanto no futebol, com o título da Copa de 58, quanto no tênis, com Maria Esther Bueno. Vale destacar também a qualidade de Eder Jofre no boxe.

Enfim, os anos 50 foram, sim, dourados para o esporte nacional. No entanto, o governo brasileiro incentivou a prática esportiva. Ok, você deve estar se perguntando: mas isso não é bom? Digo o motivo da ressalva: a prática de esportes permeava o imaginário do povo com ídolos, ou seja, criava figuras positivas. Isto era utilizado pelos líderes políticos como instrumento de poder.

No próximo cenário da exposição, o "coroamento" do Plano de Metas de Juscelino: a construção da capital Brasília. Integração nacional ou centralização do poder? Fica a questão para reflexão. Mais adiante, noto duas imagens que me chamam a atenção: figuras mostram o prédio da Fundação Cásper Líbero e a reportagem da TV Gazeta na cobertura da construção da capital. Me vem à mente o pensamento "Estudo em uma faculdade de jornalismo pioneira". Naquele momento, meus olhos brilharam.

Emoções à parte, no outro espaço as fotos retratam a indústria automobilística em ascensão no Brasil. Fruto do Plano de Desenvolvimento, a indústria em questão cresce e montadoras estrangeiras, como a Volkswagen, vêm para o nosso país. Evolução? Economicamente, em parte sim. Socialmente, não. Explico: o setor industrial teve auge no período e aumentou as finanças brasileiras, porém elevou a inflação e não melhorou a situação desigual da sociedade nacional.

Destaco da exposição ainda a presença dos meios de comunicação de massa - rádio e TV - , além do cinema e da publicidade, todos esses fortes aliados do governo brasileiro. Até hoje, ou não?!

Por fim, ressalto a qualidade das fotos, entretanto critico o apelo favorável ao período. Concordo que os anos 50 foram de desenvolvimento cultural (nas artes, no cinema, na literatura, na música), mas o país não evoluiu tanto como foi retratado na exposição. Menos parcialidade, mais informação! Assim a mostra teria sido bem melhor!

**** O que achou do texto? Comente, opine, critique!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Caos generalizado no Rio

Não poderia deixar de falar, nesta terça-feira, da situação caótica no Rio de Janeiro. A antiga capital brasileira está irreconhecível. As ruas estão completamente alagadas, escolas tiveram de ser fechadas e as pessoas se refugiam em suas casas. O caos está generalizado na Cidade Maravilhosa.

No Twitter, a repercussão das chuvas é grandiosa. Personalidades, como o apresentador e editor-chefe do Jornal Nacional, William Bonner, contaram no miniblog as dificuldades sofridas em decorrência dos alagamentos. Transcrevo aqui o post de Bonner:

"Ontem, depois do 'JN', esperamos na emissora até as 10 da noite pra tentar voltar pra casa. Mas não foi suficiente. Tivemos que parar na Lagoa. Entramos num restaurante pra fazer hora. E, depois, conseguimos chegar em casa às 11:50 da noite. E ao som do despertador, hoje, descobrimos que não daria pra levar as crianças à escola... Tudo parado na cidade. Mortes em morros. Gente que não conseguiu chegar em casa desde ontem. (...) Se você mora no Rio: fique em casa. Escolas cancelaram aulas. A defesa civil precisa que as ruas estejam livres de carros."

Outros famosos também destacaram os problemas ocasionados pelas chuvas no Rio. A Rede Globo teve de alterar sua programação matinal mediante ao caos instaurado. O programa Mais Você , de Ana Maria Braga, foi intercalado com entradas ao vivo da reportagem local, instalada no Rio de Janeiro. Mais tarde, o Globo Esporte de São Paulo foi transmitido em rede nacional devido às dificuldades para chegar à emissora, enfrentadas pelos apresentadores do programa no Rio.

As notícias se sucedem: mais e mais mortes causadas pelas inundações, escolas fechadas, pessoas em suas residências, lojas e shoppings fechados - a cidade está em alerta. A situação está realmente caótica e surpreendente. A chuva invadiu até o estádio do Maracanã. Depois de tudo isso, vem a pergunta: o Brasil está apto a receber um evento de grande porte como a Copa do Mundo? Em 2014, alguns problemas cariocas (violência, tráfico de drogas, transporte deficiente etc.) estarão resolvidos? Engana-se quem acredita nisso.

Não! Não estamos adequadamente preparados para abrigar a Copa! Há necessidade de investimentos em infraestrutura, ou seja, melhorar qualidade dos transportes públicos, reforçar o sistema de segurança, entre outros problemas. Contudo, deve haver investimento também na superestrutura, isto é, desenvolver políticas públicas sociais.

Enfim, o caos é generalizado. E isso não ocorre somente no Rio, mas também nas principais capitais brasileiras. Nossa cidade de São Paulo é um exemplo bem prático, já que no início deste ano também sofremos com as chuvas intensas.

Fica o alerta para as autoridades!

domingo, 4 de abril de 2010

Penúltima rodada do Paulistão eletrizante

Corinthians vence, São Paulo goleia e briga pelo G-4 continua intensa

Nesta tarde chuvosa de domingo, o time do Corinthians encarou o Ituano e conseguiu, no sufoco, uma vitória pelo placar de 2 a 0. Jogando em um campo de grama alta, que não deixa a bola rolar muito, o Timão marcou os gols da vitória no segundo tempo, com Jucilei e Ronaldo.

Na partida, o time alvinegro não conseguiu criar boas oportunidades e deixou a desejar em questão de criatividade e audácia. O resultado positivo foi mera consequência da pressão exercida nos últimos minutos da partida. E só!

No Morumbi, a equipe do São Paulo começou tímida o jogo diante do Botafogo de Ribeirão Preto. Mas o pênalti logo no início acendeu a torcida tricolor. Na cobrança, porém, Rogério Ceni deu a famosa paradinha e praticamente rolou para o goleiro adversário. Mesmo assim, o tricolor ainda marcaria cinco gols durante o jogo, vencendo a equipe do Botafogo pelo placar de 5 a 0.

As vitórias de Corinthians e São Paulo deixaram as duas últimas vagas para as semifinais ainda abertas. Neste sábado, a Portuguesa também fez sua parte e conseguiu um resultado positivo. Agora há pouco, o Grêmio Prudente derrotou o Bragantino por 3 a 2 em Bragança Paulista. A vitória da equipe prudentina tira o Corinthians do grupo dos quatro melhores até a última rodada.

Portanto, neste exato momento, os quatro primeiros são esses:

1º) Santos - Classificado
2º) Santo André - Classificado
3º) Grêmio Prudente - 34 pontos
4º) São Paulo - 33 pontos

A briga pelas últimas vagas para as semifinais continua eletrizante. Na próxima (e última) rodada, o Corinthians encara o Rio Claro no Pacaembu; em casa também, o Grêmio Prudente enfrenta o São Caetano; o São Paulo pega o já classificado Santo André fora de casa; e a Portuguesa joga no Canindé contra o Ituano.

As chances são essas:

** O São Paulo precisa somente de uma vitória para se classificar, já que tem 33 pontos e, com um resultado positivo, chegará aos 36.

** Para conseguir uma vaga nas semifinais, o Grêmio Prudente precisa só vencer seu compromisso.

** A situação está mais difícil para o Corinthians, que precisa de um resultado positivo, além de torcer por derrota ou empate de Prudente ou São Paulo.

** Para a Portuguesa, o desafio é ainda maior: vencer o Ituano e torcer por derrotas de Grêmio, São Paulo e Corinthians.