domingo, 20 de junho de 2010

Itália: seleção do empate

Mais uma vez, empate. Esse foi o resultado do jogo entre Itália e Nova Zelândia. Um grande placar de 1 a 1. E com direito a gol irregular e pênalti.

Primeira etapa de jogo. Itália corria em busca do gol, enquanto os neo-zelandeses marcavam. Óbvio. Porém, o que não era óbvio aconteceu: a abertura do placar pela seleção da Oceania. Falha da zaga italiana e Smeltz mandou pra rede. Não fosse sua posição em impedimento, o gol seria perfeito. Erro do bandeirinha e Nova Zelândia na frente do marcador no início do primeiro tempo.

Em desvantagem, os italianos partiram pro ataque e empataram logo, certo? Errado. A equipe europeia tocava bem a bola, mas não chegava com muito perigo ao gol adversário. Faltava criatividade naquele time italiano. E se o gol não sai em jogada normal, em bola parada deu certo. Pênalti aos 28 minutos para a seleção de Marcelo Lippi. Na cobrança, Iaquinta. O camisa 9 bateu bem e empatou o placar. Pronto, mais nada aconteceu no primeiro tempo.

Segunda etapa. Substituições na seleção da Itália. Entraram Camoranesi e Di Natale. As modificações surtiram algum efeito no início. A seleção passou a se movimentar mais. Só isso? Só. Criou alguns bons lances e ficou mais perigosa. No entanto, o gol que é bom não saiu.

Enquanto os italianos buscavam o tento salvador, a Nova Zelândia marcava e tentava aproveitar os contragolpes. Sem muito poderio técnico, os neo-zeolandeses não chegavam com perigo. Somente em alguns lances, a equipe da Oceania incomodou. E nessas jogadas quase marcou o gol da vitória em chutes de fora da área. Sustos para o goleiro Marchetti, substituto de Buffon.

Sem grandes jogadas, a partida continuou empatada até o final. O resultado igual deixa os italianos com somente dois pontos, mesma pontuação da Nova Zelândia. Melhor para os paraguaios, que ficam na liderança do Grupo F, com (incríveis) quatro pontos. A Itália precisa de uma vitória na próxima rodada para garantir a vaga nas oitavas de final. E ainda acho que Di Natale deveria começar jogando. Abre o olho, Lippi!

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